Por trás dos corredores abastecidos e das prateleiras bem organizadas do Supermercado São Luiz, há uma história de suor, amor e dedicação que começou há mais de 50 anos, quando o pai de Vanessa Dantas, 41 anos, decidiu empreender na região istrativa de Planaltina. Sem qualquer estrutura inicial, aos 21 anos, Luiz Mário Ferreira ergueu aos poucos um comércio que se tornaria referência no bairro Vila Buritis e ponto de encontro de gerações de moradores da região. 4s2u25
Vanessa cresceu nesse ambiente. Filha do fundador e hoje sócia-proprietária do empreendimento, ela lembra da infância ada dentro do mercado. “Minha mãe levava a gente para o supermercado enquanto trabalhava pois ela era funcionária pública. Eu e meus dois irmãos vivíamos lá, trabalhando no que fosse necessário. Literalmente cresci atrás dos balcões”, conta.
A empresa sempre foi um esforço conjunto da família. Vanessa, a primogênita, a irmã Lívia Luísa Dantas, e o irmão caçula, Luiz Felipe Dantas cresceram vendo o pai acordar cedo, atender clientes com atenção e lutar por cada centímetro de crescimento. Desde adolescente, ela também foi convocada a trabalhar, primeiro no caixa, depois em outros setores. “Era muito orgânico. A gente trabalhava junto e aprendia fazendo”, diz.
Apesar da vivência prática no comércio, Vanessa decidiu cursar Biblioteconomia na Universidade de Brasília (UnB), influenciada por uma paixão pela organização e pelo conhecimento. Mas, mesmo durante a graduação, o supermercado jamais saiu de cena. Depois de alguns anos de formada, ela assumiu a gestão da loja ao lado da irmã, dando início a um novo ciclo no negócio, inclusive abrindo um novo Supermercado São Luiz em um bairro próximo.
Transição e liderança
Com o tempo, a liderança do pai ou a ser compartilhada com os filhos. “Meu pai era o líder, mas a gestão já estava caindo sobre nós”, recorda Vanessa. A grande virada veio quando a nova geração decidiu investir fortemente na modernização da empresa. A troca do sistema de gestão, a reformulação da contabilidade e a reforma da loja marcaram o momento em que as rédeas do São Luiz aram definitivamente para as mãos dos filhos.
Esse processo fortaleceu a confiança do pai, hoje com 73 anos, que ainda frequenta a loja diariamente. “Ele é meu consultor, meu guru. Vai lá, conversa com os clientes, me ajuda nas decisões importantes. Tirar isso dele seria tirar a vida”, diz. A relação de respeito e parceria entre pai e filha se reflete na longevidade e no equilíbrio do negócio.
A irmã, que compartilhava a gestão com Vanessa, decidiu após 16 anos de sociedade seguir um novo caminho. “Ela queria independência, ter as próprias coisas. Para mim foi um baque, mas respeitei”, lembra. Um ano depois, formalizaram a separação das empresas. A irmã ficou com uma das unidades — que ganhou outro nome — e Vanessa permaneceu com a matriz, na quadra 5 da Vila Buritis.
Encarar a concorrência de grandes redes de atacadistas foi mais um teste de fogo. “É difícil competir com gigantes, principalmente quando a gente não tem as mesmas condições fiscais e de compra”, explica. Mesmo assim, Vanessa acredita que a chegada desses empreendimentos trouxe algo positivo. “Nos obriga a sair da zona de conforto, a buscar inovação. Nosso diferencial está no atendimento, na proximidade com o cliente e Planaltina não pode parar”, acrescenta.
Foi essa capacidade de adaptação que permitiu ao supermercado atravessar com solidez a pandemia da covid-19. Graças ao apoio do irmão, que mora no exterior e ajudou na implantação das primeiras estratégias digitais, o São Luiz já contava com canais de venda online antes mesmo do isolamento social. “Durante a pandemia, faturamos mais no online do que na loja física. Hoje, temos site, aplicativo e estamos em plataformas como o iFood. Mesmo sendo um mercado de bairro, conseguimos chegar em qualquer lugar”, afirma.
Com 70 colaboradores, a loja de 600 metros quadrados opera com uma estrutura multifuncional. Vanessa enxerga o supermercado como um conjunto de empresas dentro de uma só: há a área comercial, a logística, o marketing, o financeiro. “É muito desafiador. Estou à frente principalmente do comercial e do istrativo financeiro. É dali que tudo se organiza e se desdobra”, detalha.
Sempre em busca de qualificação, Vanessa é entusiasta das capacitações oferecidas pelo Sebrae no Distrito Federal, instituição que conheceu ainda na época da faculdade. “Já fiz vários cursos, participei do Seminário Empretec e isso me trouxe uma virada de chave no que eu entendo como negócio”, conta. Hoje, ela torce para que a instituição esteja mais próxima de Planaltina, para apoiar de forma mais direta os pequenos empresários da cidade. ‘‘Só quem empreende sabe o quanto é difícil. Quando mais próximo o Sebrae se colocar dos empresários de Planaltina, mais crescimento nossa cidade terá’’, pondera.
Com a saída da irmã e a reestruturação da empresa, Vanessa ou a investir no fortalecimento da equipe. “Nos últimos meses, surgiram sete oportunidades de expansão, mas preferi focar na base. Estamos nos capacitando, nos organizando internamente para, no momento certo, crescer com estrutura”.
Ela conta com o apoio de uma consultoria empresarial e está formando seus principais colaboradores para que estejam prontos para futuros desafios. “Eu sei montar uma loja do chão ao telhado, mas preciso que meus braços — minha equipe — estejam preparados para acompanhar esse ritmo, então escolhi fazer tudo com bastante cautela. No momento certo, poderemos expandir”.
Vanessa é casada há 17 anos com Pedro Luciano Cardoso, analista executivo e grande incentivador de sua trajetória. Juntos há mais de duas décadas, o casal tem uma filha, Valentina, de 13 anos. “Ela ainda não se envolve muito na empresa. Às vezes me questiona por que eu trabalho tanto. Mas hoje entende e me apoia”, diz.
Pedro, por sua vez, está sempre presente. “Quase todos os sábados ele vai comigo para a loja. Me deu todo o e para que eu pudesse empreender”, afirma. Nos primeiros anos de maternidade, era ele quem assumia os cuidados com a filha para que Vanessa pudesse se dedicar ao supermercado.
A fé católica também é parte fundamental da vida da empresária. Envolvida com movimentos da igreja, ela encontra na espiritualidade o combustível para seguir em frente. “É o que me abastece. Estar a serviço do outro, lidar com casais, servir. Isso me fortalece como pessoa e como empreendedora”, conclui a empreendedora.
Para ela, o Supermercado São Luiz não é apenas uma empresa. É uma extensão da família Dantas Ferreira, um ponto de memória coletiva em Planaltina, uma história que se entrelaça com a própria evolução da cidade. E, acima de tudo, é símbolo de um empreendedorismo que valoriza raízes, comunidade, inovação e fé.
Serviço – Supermercado São Luiz
Site: www.supermercadosaoluizdf.com.br
Redes Sociais: @supermercadosaoluizdf/, no Instagram
WhatsApp: (61) 9 9254-7544
]]>Hoje, quinta-feira (12), às 14h, o Espaço Sebrae, no Instituto Caldeira, sediará o evento Demoday do Programa Acelera POA Inovadora, edição cidades resilientes. A iniciativa conjunta do Sebrae RS com a Prefeitura de Porto Alegre marca o encerramento de um ciclo de aceleração de 15 startups gaúchas dedicadas ao desenvolvimento de soluções inovadoras para a cidade, considerando o impacto provocado pelas enchentes que atingiram o estado em maio de 2024.
Durante os últimos meses, as startups aram por mentorias, oficinas e rodadas de validação lideradas pelo Sebrae RS, com foco na criação de tecnologias e serviços voltados à construção de cidades mais adaptáveis, inclusivas e preparadas para eventos climáticos extremos. No Demoday, cada equipe terá a oportunidade de apresentar um pitch com suas soluções para uma banca avaliadora. Ao final, será escolhida a startup destaque da edição, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido durante o programa.
De acordo com o gestor de Inovação do Sebrae Metropolitana, João Antônio Pinheiro Neto, o Demoday representa um importante marco no processo de fortalecimento do ecossistema local e de estímulo ao empreendedorismo. “O evento encerra a trilha de desenvolvimento de negócios promovida pelo Sebrae RS, mas o trabalho não para por aqui. As startups seguem evoluindo suas provas de conceito junto à Prefeitura, testando protótipos com secretarias municipais e parceiros”.
Neto também explica que “o propósito do Cidades Resilientes é estimular a criação de soluções que ajudem Porto Alegre a se prevenir, a gerar dados e facilitar a tomada de decisão dos gestores e lideranças do município”. Ele destaca ainda que, além da temática da resiliência, o programa contempla outras áreas estratégicas, como turismo e saúde, contribuindo para o desenvolvimento de novos negócios alinhados aos desafios urbanos.
Para o Secretário de Inovação de Porto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, a iniciativa mostra o potencial da cooperação entre poder público, setor privado e startups na transformação da cidade. Ele destaca que a capital gaúcha está se constituindo um dos melhores ambientes, da América Latina, para o desenvolvimento de startups. “Ver tantas soluções inovadoras nascendo e sendo testadas a partir do engajamento e integração de diferentes agentes, é motivo de orgulho. O Demoday é uma celebração desse ecossistema, que coloca Porto Alegre na vanguarda das cidades inteligentes e resilientes. Nossa missão é transformar desafios em oportunidades, criando uma cidade mais preparada para o futuro e melhor para todos”, define o secretário.
As startups participantes do Demoday são:
ÁGUA CONECTADA
BITO TEC
CONVERSAS SUSTENTÁVEIS
DORAK
EDSUN
EDUCAMENTE METACOMPETÊNCIAS
GESTAG
GOVTOOLS
IGAPÓ
MISSÃO CRIATIVA
NEXTSTATION
ÓPERA DADOS
TERRAMARES
TESSERIS
URBIA
O evento é aberto ao público mediante inscrição prévia pelo link https://forms.office.com/r/X09C6wLC16
Serviço:
O quê: Demoday, do Cidades Resilientes – Programa Acelera POA Inovadora
Data: 12 de junho – quinta-feira
Horário: 14h
Local: Espaço Sebrae no Instituto Caldeira
Inscrição ao público: https://forms.office.com/r/X09C6wLC16
O Programa Cidade Empreendedora, uma iniciativa nacional do Sebrae, tem se destacado no fortalecimento das economias locais de 100 municípios do Rio Grande do Sul. Com múltiplos eixos de atuação, o programa busca fomentar o empreendedorismo local, promovendo e incentivando a capacitação de micro e pequenos empresários, além de ajudar a criar um elo de cooperação entre empresas e poder público.
Um dos eixos do programa é voltado para a desburocratização com o propósito de ajudar a facilitar processos e a abrir novos negócios, em especial pelos microempreendedores individuais (MEIs). Nesse contexto, está o workshop “Conexão e Experiência”, um curso de atendimento ao cliente desenvolvido pelo Sebrae. A iniciativa é direcionada aos servidores públicos que interagem diretamente com o cidadão e aos agentes de desenvolvimento da Sala do Empreendedor, um espaço em cada prefeitura, em parceria com o Sebrae, que presta apoio aos pequenos negócios com assessoria e informações, entre outros serviços.
Recentemente, no município de Garibaldi, foi realizado o workshop com a participação de 25 servidores públicos. Cerca de 30 cidades gaúchas já receberam o curso. Segundo o Consultor Conteudista do Sebrae, Jankel Dal’osto, “o objetivo principal é propor uma reflexão sobre a importância do atendimento ao cidadão, incentivando uma quebra de paradigmas em relação às técnicas de atendimento”.
Dal’osto explica que o curso visa elevar a percepção dos participantes sobre seu papel no resultado final para o cliente. “Técnicas de atendimento ao cliente, amplamente utilizadas por empresas privadas renomadas como Disney e Amazon, podem e devem ser aplicadas no setor público, resultando em uma diferença importante na resolução de problemas e na satisfação dos cidadãos”.
Além de ensinar técnicas disruptivas de atendimento, o workshop destaca a relevância do trabalho realizado pelos servidores públicos. “A gente busca valorizar e mostrar a importância do trabalho que eles fazem. Afinal, é através do atendimento que se estabelece um ambiente de cooperação nas relações entre servidores públicos e a população”, finaliza Dal’osto.
]]>A trajetória da empreendedora Letícia Oliveira Figueredo é feita de garra, resiliência e uma pitada generosa de amor pelo chocolate. Moradora de Mucugê, na Chapada Diamantina, Letícia ou 22 anos lutando para superar uma depressão severa. Funcionária pública, viu sua vida dar uma guinada quando buscou um refúgio onde pudesse transformar a dor em algo doce, literalmente. Relembrou um sonho de infância, e começou a produzir chocolates de forma artesanal. Foi aí que nasceu a Letícia empreendedora, da Adamas Chocolates.
“Eu procurei um socorro e o chocolate me abriu essa porta. Fui para rua aqui em Mucugê para vender 100 unidades que produzi. Depois de um ano fazendo o que amo, conversando com as pessoas, batendo de porta em porta, de bar em bar para vender meus chocolates, eu parei com os remédios e me curei. O Sebrae me incentivou a colocar meus produtos em feiras e de 100 unidades, consegui aumentar para 5 mil unidades vendidas”, conta emocionada. O apoio médico e a psicoterapia também foram essenciais para que a empreendedora conquistasse o bem-estar.
A virada começou um ano antes da pandemia, quando suas primeiras produções caseiras foram um sucesso. Na época da pandemia, como não podia mais vender nas ruas, os clientes faziam fila em frente à sua casa para buscar os chocolates artesanais, cheios de identidade e sabores regionais. Foi quando tomou uma decisão ousada. Financiar o sonho e montar uma fábrica do zero.
“Fiquei um ano inteirinho na porta do gerente buscando esse empréstimo. Quando saiu, construí a fábrica e não tinha mais dinheiro para movimentar, então busquei uma sócia, a Cris Garliari. Fui morar de aluguel e investi cada centavo com determinação”, lembra Letícia. Hoje, a Adamas Chocolates é referência em chocolates de origem, com produtos únicos que valorizam ingredientes como Café e frutas vermelhas da Chapada, e combinações inusitadas como cacau com capim-cidreira, limão siciliano, e alho negro com hortelã.
Com uma fábrica avaliada em mais de 4 milhões de reais, a empreendedora participa de importantes feiras nacionais e regionais, com o apoio do Sebrae, como a Natural Tech em São Paulo, Integra Chapada em Lençóis, E-agro em Salvador e a Missão Connection em Gramado.
Além das feiras e missões, Letícia participou de diversas capacitações, e consultorias voltadas para o seu nicho, a exemplo da consultoria de agentes de mercado, uma capacitação específica para o a novos clientes. A empreendedora destaca a importância da parceria com o Sebrae, e da busca por conhecimento no crescimento do negócio e na visibilidade da marca. “O Sebrae é uma ponte. Agarro todas as oportunidades de aprendizado e de conhecimento. Participei da missão em Gramado, e voltei de lá cheia de ideias para inovar e implementar nas ações do dia a dia. Aproveito cada minuto observando, avaliando e criando novos cenários para minha empresa”, afirmou a empreendedora.
Para o gerente regional do Sebrae em Irecê, Edirlan Souza, Letícia é exemplo de como o empreendedorismo pode ser transformador quando alinhado com paixão e propósito. “O Sebrae tem orgulho de apoiar histórias como a dela, levando capacitação, visibilidade e novas oportunidades. Temos acompanhado Letícia em diversas iniciativas e feiras estratégicas. É inspirador ver como ela reinventa sabores, constrói parcerias e valoriza a cultura local com tanta autenticidade”, afirma o gerente.
Agora, a empreendedora está focada em um novo desafio: consolidar sua presença digital por meio de um canal no YouTube, onde pretende mostrar receitas, viagens a lugares exóticos e histórias que inspiram, tudo com a alma da Adamas. “Nunca é tarde para recomeçar. Chocolate, para mim, é um diamante. Cada nova criação é uma forma de dar sentido à minha vida e de mostrar que a mulher pode, sim se reinventar, conquistar espaço e brilhar”, concluiu.
Prêmio Sebrae Mulher de Negócios
Com essa história inspiradora, Letícia Oliveira vai se inscrever no Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, que reconhece empreendedoras de destaque em todo o Brasil. As inscrições vão até 15 de junho e podem ser feitas pelo site https://sebrae.com.br/mulherdenegocios
]]>Os colaboradores do Sebrae Tocantins participaram, nesta sexta-feira, 13, da primeira edição da campanha institucional de doação de sangue em Palmas. A iniciativa, que ocorreu em uma unidade móvel de coleta (carreta) estacionada em frente ao Ministério Público do Tocantins (MPTO), no centro da Capital, faz parte das ações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da instituição.
A mobilização, que também estava realizando o cadastro de doação de medula óssea, reuniu colaboradores de diversas áreas do Sebrae e comunidade em geral. “A doação de sangue é um gesto simples, mas que salva vidas. Com essa ação, queremos incentivar a solidariedade e reforçar o compromisso do Sebrae com práticas que impactam positivamente a sociedade”, destacou Ana Cássia Costa, vice-presidente da Cipa.
Entre os participantes da campanha esteve o colaborador Sebastião Geraldo de Oliveira, que é doador frequente e fez questão de estar presente na mobilização. “Acredito que doar sangue é uma das formas mais genuínas de ajudar quem realmente precisa. Participei com orgulho, sabendo que uma simples atitude pode salvar vidas. E ações como essa ainda incentivam outras pessoas a fazerem o mesmo”, afirmou.
De acordo com o Ministério da Saúde, uma única bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. “A ação vai além da coleta: ela inspira, mobiliza e amplia a consciência coletiva sobre o poder da doação regular”, reforçou Ana Cássia.
Estoques em baixa
O Hemocentro de Palmas tem registrado queda nos estoques de sangue, o que compromete o atendimento a pacientes em situações emergenciais, cirurgias e tratamentos contínuos. Iniciativas como a do Sebrae Tocantins são essenciais para garantir o abastecimento e sensibilizar a população sobre a importância da doação.
Quem pode doar sangue
Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar mais de 52 kg, estar bem alimentado, ter entre 16 e 69 anos e apresentar um documento oficial com foto. Menores de idade podem doar acompanhados por um responsável ou com termo de consentimento assinado. Quem teve dengue ou outras arboviroses deve aguardar 30 dias. Já pessoas que fizeram tatuagem, maquiagem definitiva ou colocaram piercing há menos de um ano devem aguardar esse período para doar.
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]]>A 7ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas começou nesta quinta-feira (12), no Parque de Exposições da Gameleira, em Belo Horizonte, com milhares de pessoas circulando entre estandes, oficinas, degustações e espaços de troca de experiências. Com entrada gratuita e programação intensa, o evento, que segue até sábado (14), reforça o papel do queijo artesanal como motor do desenvolvimento regional e da identidade gastronômica mineira.
A cerimônia de abertura contou com representantes do Sistema Faemg Senar, Sebrae Minas, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Emater-MG, Epamig, Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e Amiqueijo. “Treinamos da porteira pra dentro e criamos oportunidades da porteira pra fora. Isso fecha um ciclo virtuoso: o produtor melhora, agrega valor e vende mais — com apoio técnico e mercado à disposição”, afirmou Antônio de Salvo, presidente do Sistema Faemg Senar.
“O produtor vende, o consumidor conhece e leva essa qualidade para outros mercados. Essa cadeia está mais organizada e pronta para crescer em Minas, no Brasil e no mundo”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.
Logo após a abertura, a programação teve início com a degustação comentada de queijos artesanais na Cozinha Show. À tarde, o espaço recebeu a oficina “Queijo Bello e Queijaria Casquinha — Juntos Produzindo e Maturando o Queijo do Cerrado desde 2015” e, em seguida, o encontro “Só Tintos — o terroir mineiro em queijos e vinhos”, com harmonizações guiadas por especialistas.
Os estandes reuniram produtos de 10 regiões do estado. Visitantes puderam conversar diretamente com produtores, como Gláucio Peron, produtor do Doce da Roça, de Patos de Minas: “O Festival dá visibilidade para quem realmente precisa na cadeia produtiva. É uma oportunidade de sair do interior e alcançar mercados na capital”. Alexandre Honorato, da Queijaria Mineirinho, reforçou: “Esse Festival é muito importante! A Faemg e o Sebrae nos colocam em contato direto com o consumidor”.
Outro destaque foi o início da votação popular do “Melhor Queijo do Festival”, com degustações às cegas e grande adesão do público. “Aqui é uma referência na área de leite e queijo para o Brasil inteiro. A divulgação inspira quem vem de fora com novas ideias”, comentou José Luiz Bezerra, de Cuiabá (MT), e proprietário de restaurante.
Protagonismo feminino ganha espaço no Encontro das Mulheres do Queijo
Realizado na Sala Minas Gerais, o Encontro das Mulheres do Queijo reuniu cerca de 100 participantes — produtoras, pesquisadoras, técnicas e empreendedoras. A programação destacou o protagonismo das mulheres em todas as etapas da cadeia produtiva do queijo artesanal e fortaleceu redes de apoio, aprendizado e valorização do trabalho feminino no campo.
Na mesa “Empreendendo na cadeia do Queijo Artesanal”, Rubnei Santos Gomes, a Rubi, emocionou o público com sua história. Viúva aos 27 anos e mãe de quatro filhos, recomeçou a vida com uma pequena queijaria. “Hoje temos uma estrutura de 50×50 metros, produzimos o QMA, ganhamos prêmios e viajamos para o exterior. Hoje sei que sou empreendedora — e com orgulho!”, disse a fundadora da Rubi Queijaria, de Porteirinha.
Silvana Novais, gerente da Mulher, do Jovem e de Inovação do Sistema Faemg Senar, destacou: “O encontro estimula redes de encorajamento, troca de saberes e fortalecimento das queijeiras como líderes do presente e do futuro dessa cadeia”.
Nesta sexta-feira (13), a programação segue com rodadas de negócios, seminário técnico e novas oficinas gastronômicas. O Festival vai até sábado (14), com atividades para toda a família e a grande final da votação popular do melhor queijo. A entrada é gratuita.
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Serviço – Festival do Queijo Artesanal de Minas 2025
Quando: 12 a 14 de junho (quinta a sábado)
Onde: Parque de Exposições da Gameleira – Av. Amazonas, 6020 – Belo Horizonte (MG)
Horário: das 10h às 22h
Entrada: Gratuita (credenciamento pelo site)
Programação completa: www.festivalqam.com.br
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Assessoria de Imprensa – CORP Comunicação
Saulo Penaforte – (31) 99683-5270 – [email protected]
Marco Túlio Jaques – (31) 991005040 – [email protected]
Andrea Candido – (31) – [email protected]
Karine Seimoha – (11) 96969-2774 – [email protected]
]]>O Sebrae em Feira de Santana reforçou seu compromisso com o fomento à inovação ao participar do lançamento da Agência InovaUEFS, nesta quinta-feira (12), na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). O evento, que reuniu representantes do ecossistema baiano de ciência e tecnologia, destacou a importância da articulação entre instituições para transformar conhecimento em soluções práticas que impulsionem o desenvolvimento econômico e social da região.
A nova agência, que substitui o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), surge como uma estrutura mais robusta e estratégica, vinculada diretamente à reitoria da UEFS. O modelo amplia as possibilidades de parcerias com empresas, governo e entidades como o Sebrae, que já atua na região com programas de apoio a startups, capacitação de empreendedores e conexão entre academia e mercado.
A analista do Sebrae e gestora de projetos de inovação em Feira de Santana, Leidiane Brito, representou a instituição no evento e destacou a sinergia entre as iniciativas. “A InovaUEFS é um marco para a pesquisa aplicada no interior da Bahia, e o Sebrae está aqui para fortalecer essa rede. Nossos programas, como o Startup Bahia e o Inova Hub, já trabalham em conjunto com a universidade para levar soluções inovadoras aos pequenos negócios e criar oportunidades reais de negócios a partir da ciência produzida aqui”, afirmou.
O lançamento contou ainda com a palestra “Panorama da evolução da inovação no estado da Bahia”, ministrada pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (SECTI), André Joazeiro, que reforçou a necessidade de políticas integradas para consolidar a Bahia como polo tecnológico. A participação do Sebrae no evento reforça o papel da instituição como articuladora entre pesquisa, empreendedorismo e mercado, alinhada aos objetivos da InovaUEFS de promover a transferência de tecnologia e a criação de negócios de base inovadora.
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]]>Para garantir visibilidade no mercado, ampliar a comercialização e divulgar as características únicas dos queijos produzidos nas regiões do Serro e de Diamantina, produtores apoiados pelo Sebrae Minas participam da 7ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas. A feira foi aberta nesta quinta-feira (12) e vai até sábado (14), em Belo Horizonte.
Raimundo Nonato Santa Rita é um dos produtores que está expondo e comercializando a iguaria no evento. Em sua família, a tradição queijeira já ultraa 70 anos. Após exercer a carreira Contábil e do Direito, decidiu voltar para o campo e seguir com o legado familiar. Hoje está à frente da queijaria que leva nome em homenagem a seu pai: “Sô Toní”, em Paulistas – Região do Serro.
“Nosso ‘modo de fazer’ combinado com o solo, clima e boas práticas de produção, torna nosso queijo único. Ele é de leve acidez com sabor acentuado, fato que torna a harmonização diferenciada”, afirma o produtor.
Queijo da Região do Serro
Símbolo da culinária mineira, o Queijo da Região do Serro leva o nome da ‘origem produtora’ por carregar há mais de 300 anos o mesmo modo de ser feito, preservado no dia a dia das fazendas da região. Cerca de 800 produtores e agricultores familiares de pequeno porte fazem parte da cadeia e transformam o queijo em um produto com enorme potencial econômico.
O queijo é protegido pela Indicação Geográfica (IG) desde 2011, na modalidade Indicação de Procedência (IP), que identifica e garante sua origem. O reconhecimento da IG se dá ao produto feito com leite cru, “pingo”, sal e coalho. O processo de maturação tem duração mínima de 17 dias.
Soma de esforços
O Sebrae Minas promove o Projeto de Desenvolvimento Territorial da Região do Serro: ‘Uma Só Região’, que agrega 11 municípios da microrregião produtora, e contempla iniciativas de apoio ao produtor, como: capacitações, feiras, criação do selo de Indicação Geográfica, governança e construção de experiências turísticas por meio da Rota do Queijo.
“A Região do Serro é uma das pioneiras no trabalho de valorização da origem. Caminhamos junto com o produtor para que seu queijo se torne cada vez mais reconhecido no mercado, com valor imaterial e econômico”, comenta o gerente do Sebrae Minas na Regional Jequitinhonha e Mucuri, Rogério Fernandes.
Valorização do Queijo
Para diferenciar o produto artesanal, o Sebrae Minas, em parceria com a Associação dos Produtores Artesanais de Queijo do Serro (Apaqs), criou a marca coletiva da Região do Serro, que expressa a cultura, a tradição, a culinária e a história colonial da região, contribuindo para unir ainda mais produtores e gerar senso de pertencimento. A marca é a tradução da estratégia de posicionamento de uma região, que expressa a sua identidade e que contribui com o seu desenvolvimento econômico, por meio de uma diferenciação sustentável e relevante de seus produtos e serviços.
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Assessoria de Imprensa Sebrae Minas – Regional Jequitinhonha e Mucuri
Samuel Martins (Stark)
]]>Empresários do setor de cafeterias de Maringá e região, no noroeste do Paraná, podem se inscrever para uma missão técnica organizada pelo Sebrae/PR à Semana Internacional do Café, que acontece de 4 a 7 de novembro na capital de Minas Gerais, Belo Horizonte. A proposta é de uma experiência imersiva no maior evento de cafés do Brasil, com visitas guiadas, conexões estratégicas e o às principais tendências do mercado. As inscrições devem ser feitas pelo link: https://forms.gle/tKRBUCHM48rQUAEJ8.
O objetivo da missão é ampliar o olhar dos empreendedores sobre toda a cadeia do café, desde a produção até a xícara. Segundo o consultor do Sebrae/PR, Perseu Bastos, a iniciativa é uma oportunidade para ar fornecedores, serviços e modelos de negócio inovadores.
“A missão tem como foco aumentar o olhar às possibilidades, ao proporcionar conhecimento do processo da colheita até a xícara, além de estimular o o a um mercado mais amplo”, explica.
Para Carolina Hoffmann, sócia da Ficaleve Padaria Artesanal, de Maringá, a experiência em 2024 foi transformadora.
“Tudo foi valioso. Desde a ida à feira até as visitas que fizemos a várias cafeterias e restaurantes. As experiências que vivemos em uma confeitaria lá foi o que mais me impactou, e hoje temos como espelho para proporcionar, muito além de produtos, experiências únicas”, diz Carolina.
Já Patrícia Maria da Silva Duarte, proprietária do Le Petit Café e presidente da Rota dos Cafés Especiais de Maringá e Região, destaca o impacto coletivo da missão.
“Vi a força do coletivo e a valorização da cadeia produtiva. Ver baristas, produtores e torrefações caminhando juntos, de forma colaborativa, reforçou a importância do nosso trabalho em Maringá”, frisa.
Patrícia também trouxe aprendizados que hoje são aplicados em sua cafeteria, como a valorização da personalização, o uso de leite vegetal e ações educativas para o consumidor final.
A Semana Internacional do Café será realizada no Expominas, em Belo Horizonte, e reunirá produtores, baristas, torrefadores, lojistas e entusiastas da bebida em uma programação intensa de palestras, cursos, workshops, degustações e competições.
Investimento
A viagem tem o valor de R$ 1.880,00, com hospedagem e transporte inclusos, saindo de Maringá, e pode ser parcelada em até 10 vezes sem juros. As vagas são limitadas.
]]>O Sebrae Minas está arrecadando agasalhos e cobertores em bom estado para doar a pessoas em situação de vulnerabilidade, até o dia 30 de junho. Os pontos de coleta estão localizados na sede da Regional Rio Doce e Vale do Aço do Sebrae Minas, em Ipatinga, e nas Salas Mineiras do Empreendedor de Ipatinga, Santana do Paraíso, Açucena e Coronel Fabriciano. A iniciativa é realizada em parceria com as Salas Mineiras e o Programa Gaia (Gestão e Avaliação de Impactos Ambientais) do Sebrae Minas.
SERVIÇO
Campanha do Agasalho Sebrae Minas e Salas Mineiras
Período: 2 a 30 de junho
Horário: 8h30 às 17h
Pontos de coleta:
Sebrae Minas Ipatinga: Av. Monteiro Lobato, 63, Cidade Nobre, Ipatinga
Sala Mineira do Empreendedor:
· Ipatinga: Av. Carlos Chagas, 789 – Sala 218 – Cidade Nobre – Sede da Prefeitura
· Açucena: R. Benedito Valadares, 23 – Centro – Sede da Prefeitura
· Coronel Fabriciano: R. Dr. Querubino, 342 – Centro – Sede da Prefeitura
· Santana do Paraíso: R. Dona Amélia, 71 – Centro – Sede da Prefeitura
Assessoria de Imprensa do Sebrae Minas – Regional Rio Doce e Vale do Aço
Fernanda Pereira (Stark)
(31) 98250-1752
[email protected]